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Dia das mulheres

Papel da Mulher Arquiteta no Estado do Amapá

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Amapaense ODILSA PICANÇO BENJAMIM é Arquiteta e Urbanista graduada pela Universidade da Amazônia-UNAMA na cidade de Belém do Pará desde 2001, escolheu a Arquitetura como profissão pela aptidão para artes e seu senso criativo, é especializada em Iluminação e Design de Interiores pelo IPOGGO desde 2006 e direciona seu trabalho para as áreas de Projetos Arquitetônicos e Urbanísticos; Arquitetura de Interiores e Projetos de Iluminação (Luminotécnicos). Atua como  Arquiteta desde 2001 no Estado do Amapá, desde que se formou retornou a cidade de origem, o papel da Mulher Arquiteta no Estado do Amapá é de total importância para a sociedade, pois a mulher tem o seu lado da sensibilidade e a arte  requer isso, onde é fundamental a contratação dessa profissional, pois é especializada para acompanhar passo a passo a elaboração de um excelente projeto, desde os primeiros estudos da criação até o Projeto Executivo sem pular as etapas. Ela sabe interpretar toda e qualquer necessidade do cliente.

Para Odilsa, o arquiteto é o grande idealizador de sonhos e a inspiração é fundamental para uma boa criação. “Me inspiro muitas das vezes em elementos da natureza como materiais rústicos que possam valorizar a edificação e o ambiente”, onde o contexto natural é uma fonte de várias ideias na hora de projetar, onde nos fornece os materiais que poderão ser utilizados na construção, e ao se utilizar esses materiais locais se torna normalmente mais barato e de uma excelente manutenção por se tratar de uma mão-de-obra local. E para manter a criatividade aflorada, a arquiteta se atualiza através de diálogo entre colegas da área, além de participar de cursos, pesquisas, feiras e viagens.

Desafios e Conquistas na Arquitetura e Urbanismo

O CAU/AP também conversou com a Arquiteta e urbanista Aneliza Smith Brito, que relatou que possui 21 anos de formada. A Arquiteta e Urbanista Aneliza fez faculdade na federal UFPA em Belém, em um tempo onde você estudava para aprender ou estudava para passar, e com muita dedicação e empenho aproveitou essa época para muito crescimento. Logo após sair da faculdade, voltou a sua terra Macapá, onde já estava trabalhando, em órgão estadual, onde esteve por 04 anos. Lá se deparou com todas as mazelas do serviço público.

Desenvolveu várias atividades, dentre elas a FISCALIZAÇÃO DE OBRAS, e destacou que sofreu bastante, não pelas atribuições, mas pelas circunstâncias, encontrou vários vícios, e como era recém-formada cheia de sonhos e ideais, como ressaltou: “- dona do próprio meu nariz”, vira e mexe, estava no centro de alguma confusão pelo simples fato de não aceitar o errado, o mal – feito, o não-feito… alguém pode até dizer: – é porque era mulher!. Na oportunidade ressaltou que discordava plenamente, pois sempre foi CORRETA, o mesmo acontecia com seus colegas homens que não se corrompiam também.

Mas não foram somente dias difíceis, comentou que ganhou um maravilhoso presente, que foi projetar o Museu Sacaca. Transformar um terreno cheio de lixo em um pequeno parque urbano, foi incrível. Por que o projeto caiu em suas mãos, quando existiam outros profissionais com mais experiência no Estado? – Acredito porque mais ninguém tenha acreditado nele, é meu grande orgulho, hoje consolidado, é uma referência no Estado preste a completar 16 anos.

Seguindo o caminho abriu um escritório para atuar em sua fase profissional liberal. Trabalhou exclusivamente por 06 anos, projetando e executando (atividade encarada por poucos/poucas), amava. Comandava os grupos de operários das mais diversas funções, e não lembra de ter sido desrespeitada ou algo assim, pelo contrário, até hoje vários ainda trabalham e mantém contato. Obvio que houve quem quisesse testar sua capacidade e como sempre saiu de letra.

No ano de 2006 ingressou na docência superior (jamais imaginou lecionar, mas aceitou o desafio), e o que era para ser apenas 1 semestre, permaneceu por 07 anos, chegando a lecionar em 03 instituições ao mesmo tempo. Trabalhou em várias disciplinas, práticas, teóricas onde se orgulha e acredita que fez um bom trabalho, apesar de nunca ter escrito, lido e falado tanto na vida. Obviamente atritos existiram, mas somente com quem não levava a sério o estudos. Reconhece ainda que fui muito rígida, e muito compreensiva quando necessário.

Em 2007 encerrou as atividades de meu escritório, quando chegou seu 1º filho, e em 2012 deixou à docência na vinda de seu 2º, e ressalta que foram as melhores escolhas. Decidiu que ficar com eles era sua missão naquele momento. Poderia ter continuado sim, mas eles eram a prioridade do momento. Mas como a vida tem seus próprios caminhos e é uma caixa de surpresas, no mesmo voltou ao serviço público agora como servidora pública concursada, com uma carga horária menor, e lá novamente foi encarar outras missões. Hoje trabalha no Núcleo de arqueologia (atua como especialista), e destaca que a arquitetura está presente nos mais diversos ramos, e atua principalmente na educação patrimonial, conservação, avaliações, já realizou escavações, junção de todas as suas experiências arquitetônicas.

Agora atua como conselheira do CAU/AP (embora tivesse prometido, que nunca mais iria voltar a atuar, depois da experiência nada feliz nos tempos de CREA), onde se envolveu nas várias questões que permeiam a profissão. Hoje observa as transformações de toda ordem nestas 02 décadas de atuação direta na Arquitetura e Urbanismo, novos dilemas, conflitos desnecessários, outros reais. Vê que tem muita estrada pela frente nesta caminhada.

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